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Proxima b

by Bernardo Devlin

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1.
Verde escuro 03:46
Verde escuro 2018. enquanto o futuro se esconde ali atrás, ao redor sem saber se se pôr a andar pergunto-me se a coisa é devagar pergunto-me se vai rápido demais e é as vezes alguma coisa se agitará e surda como um toque dentro da caixa forte irrompe por conclaves sós e propaga a nuvem de pó e é a rolha roída do rei da russia revestiu-se de rock 'n roll a russia revestiu-se de rock 'n roll e a rolha roída do rei é...
2.
Meio-dia 03:38
Meio-dia Cor sugada pelo calor este mundo em giro dentro do polarizador assistido pelo indicador enquanto o abrigo aguentar o verão permitido impressões do que é factual na frente fría serão vistas nos jornais serão vistas nos jornais e os gradientes não são nada que se diga se o alvo for potencial como assumido versões do que foi actual e da lente limpa serão vistas nos jornais serão vistas nos jornais
3.
A era do reactor Quatro da tarde em relógio de sol cortam-se as vias na estrada de pó quando a nortada invade é feroz e nada a agarra, parte-se-me o coração (nada a vai interpor) e não digo nada não faço nada só controlo as emoções sigo em pesada passada sigo o trilho que se me colocou sigo em passada pesada assumida isto ocorreu-me ontem, em que a miragem não passou da letra do pagem muitas horas de árduo labor e eu não vi nada e não sei de nada e não sinto nada fontes reportaram que algo mudou quando o algoritmo calculava o calor vinda na linha da frente que foi velocidade limite na era das reacções na era das reacções na era do reactor
4.
Mácula lútea Face ao que ficar / seja lugar / seja país / seja país distante sem meridião / setentrião / dos arredores / do nadir vê-se o zénite e a retina foca mais atrás, bastante mais / bastante mais lá mais dentro as indicações / insinuações / informação / da hora corrente vá minuto vai / segundos passam / devagar / é matéria da mente vá segundo vai / minutos contam / ao pingar / são matéria da frente são indícios / de um rumor / de um eco / do que um pássaro contou e faz lembrar que a escala / agita o ar / e muito mais na corda do tempo quando a luz chegar amanhã / quando a luz chegar amanhã quando a luz chegar amanhã / quando a luz chegar amanhã quando a luz chegar amanhã soprarão ventos do rigor da invernia que ficou aqui. é-me igual sala escondida / corredor / como um homem / sigo um som alcançável / súbito / ilegal / esdrúxulo sai da sombra vai / em ricochete / em rota / circular e se não voltar / o espaço então / familiar / renega-o não te deixes estar / o espelho toma / o teu lugar / quando menos pensas ar reflecte ar / a vida sopra o que restar / ou estou só ao vento? ala vazía. interior de um vasto átrio. interior a mim. é-me igual e não sinto nada não sinto nada, meu eu não sinto nada eu não sinto nada
5.
Demo 05:07
Demo Eu vim dum sol longe daqui e não voltei nem me perdi tenho controle dentro dum chip dentro de mim se por vezes há ingerências a medir se por vezes há interferência a seguir por vezes não há nada para assumir por vezes não há nada para assumir e estou com sede e estou com frio vi um anzol quase o mordi a água-mole não me furou mas durmo só no meu jardim
6.
Lusco-fusco 05:00
Lusco-fusco Se algo se escapou à vista. quando foi que a hora mudou? quando é que foi? enquanto houve vigor enquanto havia humor ou o ouro é valor ou o louco ri por portas e portais nada mudou portões e nada mais separam-nos no tempo dos milhões não dá para dar a semente que sobrou a quem precisar
7.
Balorama 06:41
Balorama Nem penses que marte tem um rosto simiesco a olhar ou meio homem fora o grão vagamente ralo vagamente liso vagamente hirto espanta-me uma vez diz que foi abril e as moscas volantes irão subsistir sem interceder digo o que vem de ti de dentro do túnel do canto vazio do canto vazio segui um cordão um arame com o fim atado nas pontas de um fino fio é hora de acordar os asteróides filam se ao menos dá que pensar o tempo que traz o frio com o horizonte a dobrar quando o céu desencobrir vagamente basso vagamente vidro certamente vidro
8.
Em dó 03:26
Em dó Cedo que baste ao bater do sol é ciclo ou devir a linha de terra, o rol perante o vazio que prenuncia o melhor tem dó faz das tripas coração, amor que a hora há de vir e o palco é frio sem nós e nada te diz que a voz que te fala a sós tem dó se a dívida tudo levou a fortuna cai no dia em que opera a mó e o império vai perder-se nas rotações sem dó em dó

credits

released December 18, 2020

Viola: Ernesto Rodrigues
Cello: Helena Espvall
Tenor Saxophone: Oliver Vogt
Guitars: Carlos Andrade, Nuno Leão, Pedro Ferreira
Basses: Gonçalo Castro, João Milagre
Celeste: Luísa Gonçalves
Percussion: João Vairinhos, António Forte


Produced by Bernardo Devlin
Co-produced and processed by Nuno Tempero
Mixed by Bernardo Devlin and Nuno Tempero
Final mix by Guilherme Gonçalves, Bernardo Devlin and Nuno Tempero (Blacksheep Studios)
Mastered by Guilherme Gonçalves

Support by Foundation GDA

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all rights reserved

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about

Bernardo Devlin Lisboa, Portugal

Singer, songwriter, soundtrack composer.

Co-founder of experimental project Osso Exótico which he left in 1991.

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